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4 dicas para financiamento imobiliário seguro

Categoria - Financiamento

Autor: Cibele Martins - 02/10/2017

Para quem pretende financiar um imóvel, o tempo é bom. A previsão é otimista no mercado imobiliário, de acordo com uma série de aspectos apontados pelos especialistas. Além da promessa do Banco Central em tentar atingir a meta de 4,5% de inflação e da redução da taxa de juros, novidades fresquinhas acabam de dar novo ânimo ao setor: o reajuste do limite de financiamento imobiliário com uso do FGTS para adesão aos Programas de Apoio à Produção de Habitações, Carta de Crédito Individual (CCI) e Carta de Crédito Associativo (CCA).

Agora, de acordo com as novas regras, famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil podem financiar imóveis de até R$ 144 mil com descontos de até R$ 47,5 mil e taxa de juros a 5% ao ano. Já para as que têm renda mensal de até R$ 4 mil, o valor máximo do imóvel passou para R$ 240 mil, com desconto de R$ 29 mil e taxa de juros de 5,5% a.a.

A notícia deu novo fôlego ao sonho da casa própria para muita gente, mas, seja qual for o seu caso, vale a pena prestar atenção em algumas dicas para fazer um financiamento imobiliário seguro. Separamos 4 dicas que poderão ajudá-lo a compreender melhor como o processo funciona e a evitar dores de cabeça desnecessárias.

1. Obtenha o crédito do financiamento imobiliário antes de encontrar o imóvel

Procure agilizar o processo do financiamento apartamento. Uma boa saída para isso é conseguir a carta de crédito antes mesmo de encontrar o apartamento – o que você terá pelo menos três meses para fazer depois que a instituição financeira der o aval.

Se a documentação do seu futuro imóvel estiver toda em ordem e o proprietário não tiver nenhuma pendência financeira, o banco libera o valor necessário para o fechamento do negócio.

No entanto, o melhor mesmo é já começar a se programar com a documentação conhecendo como funciona o financiamento imobiliário. A princípio, qualquer brasileiro maior de 18 anos ou emancipado aos 16 pode se candidatar ao financiamento se comprovar que é civil e economicamente capaz de arcar com os pagamentos.

Para isso, o banco avalia alguns critérios, como a renda familiar bruta, restrições de crédito, histórico de financiamentos em nome do comprador e a compatibilidade entre todos estes aspectos e o valor do imóvel.

Para saber se você se encaixa em relação ao custo da casa que você tem em vista, o ideal é fazer uma simulação. Para isso, antes de mais nada, pense no quanto de comprometimento da sua renda você poderá dispor mensalmente. Lembre-se que o máximo permitido é de 30%.

Calcule também o valor máximo que você pode dar de entrada – quanto maior ela for, menor o valor das prestações ou o tempo de financiamento.

Agora entre no site de qualquer instituição financeira que trabalhe com financiamento. Lá você vai encontrar um simulador, que deve ser preenchido com o valor total do imóvel, o valor da entrada e a quantidade de parcelas. O resultado permitirá que você tenha uma boa ideia se está no caminho certo ou precisa ajustar suas expectativas.

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2. Veja como é possível economizar no financiamento imobiliário

Da mesma forma que qualquer outra relação de compra e venda, a comparação entre os serviços oferecidos é a melhor forma de você economizar no financiamento. E fique atento, porque você pode conseguir uma boa margem de redução de custos.

Um dos itens que deve ser levado em consideração é o seguro obrigatório, que vem embutido nas parcelas da mesma forma que os juros. O que acontece é que ele varia de acordo com a instituição financeira. Então olho vivo para conseguir a melhor oferta – e evitar que qualquer outro seguro adicional desnecessário seja incluído no contrato.

Outro item que deve ser comparado é o Custo Efetivo Total (CET), que na realidade representa todas as despesas e encargos incidentes nas operações de crédito. É normal o proponente se preocupar com os juros e demais encargos, mas o que efetivamente vai ajudar você a economizar no financiamento é a escolha do menor CET. Afinal, a taxa existe para isso mesmo: ajudar na comparação entre financiamentos e empréstimos.

Saiba escolher o sistema:

Está com pouco dinheiro agora e quer começar com as prestações mais baixas? Então espere um pouco mais para comprar imóvel, senão você corre o risco de entrar em uma verdadeira bola de neve.

O Sistema de Amortização Constante (SAC) é a melhor opção para quem não quer pagar o dobro do valor do imóvel no final do financiamento por conta dos juros. Portanto, não deixe que o valor das primeiras prestações o engane.

Pelo SAC há uma diminuição mais rápida do saldo devedor, porque ele começa com prestação mais altas que vão sendo reduzidas ao longo do financiamento imobiliário.

Assim, o total de juros também é menor – e conforme o valor vai caindo pode ficar até mais fácil de pagar as prestações com maior frequência, como duas prestações em um mesmo mês, reduzindo o tempo do empréstimo e ainda mais os juros.

Procure dar a maior entrada possível. Hoje o valor mínimo da entrada para o financiamento casa é de 10% do valor do imóvel, mas o ideal mesmo, para economizar, é de pelo menos 30%. Se não tiver agora, junte por mais alguns meses. A economia pode chegar a até R$ 100 mil na hora de fechar o contrato.

3. Como escolher o banco para o financiamento casa

É preciso ficar esperto na hora de escolher o banco com o qual trabalhar o financiamento. De uma forma geral os bancos costumam dar vantagens a quem é cliente, chegando a cair 1 ou 2 pontos percentuais ao ano, dependendo do perfil do crédito, para quem está disposto a se tornar correntista.

Preste atenção também ao contrato: alguns bancos costumam incluir um dispositivo que prevê o aumento dos juros para quem atrasar o pagamento em mais de 15 dias ou cancelar algum dos serviços bancários contratados.

4. Atenção às armadilhas na hora de contratar o financiamento imobiliário

O financiamento é cheio de pequenos detalhes que devem ser levados em conta e que podem confundir o usuário, tornando-se verdadeiras armadilhas. Por isso, muita atenção a algumas dicas.

Uma dessas armadilhas é confundir a taxa nominal de juro com a taxa de juro efetiva. A nominal deve ser levada em conta apenas como uma referência, porque a efetiva é que é mais realista – ainda que não dê uma ideia efetiva do custo porque não inclui os seguros habitacionais, por exemplo.

Atenção também as informações obrigatórias que os bancos precisam dar aos clientes. Além da taxa de juro efetiva, eles também são obrigados a informar o CET, que também ajuda a uma comparação mais precisa. Ainda assim, ele também pode induzir ao erro.

A forma mais segura de identificar se aquele é mesmo o melhor negócio é comparar a soma das prestações mensais de todo o financiamento imobiliário – o que os bancos também são obrigados a fazer.

Qualquer diferença no custo pode significar uma economia significativa no bolso do comprador. Na soma das prestações, por exemplo, a diferença entre as condições apresentadas pode chegar a mais de 30%.

Na prática, isso significa que, nos financiamento imobiliários até R$ 500 mil, por exemplo, essa diferença pode passar de R$ 200 mil. Uma quantia nada desprezível.

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